Do dia 09
ao dia 16 de janeiro, na Casa de Encontros da Pedrinha, nós, noviços deste ano
de 2012, tivemos o retiro de abertura do Noviciado. O pregador foi o Pe.
Ferdinando Mancílio, que atualmente trabalha no Santuário Nacional como
vice-reitor, um genuíno Missionário Redentorista! É certo que, ao longo da
nossa caminhada, já vivenciamos diversos retiros, sob inúmeros aspectos, mas
este foi um momento especial, pois nos apresentou esta nova dinâmica que
viveremos: o Noviciado, uma nova casa, novos companheiros no caminho. Foram
oito dias vividos com muita intensidade, revendo os anos anteriores e
preparando nosso coração para as muitas surpresas de Deus que virão em nós.
Pe.
Ferdinando, conduzindo o retiro, levou-nos à fonte da Espiritualidade
Redentorista, às raízes que sustentam nossa vocação. O ponto forte destes dias
foi rezar a construção que fazemos de um relacionamento íntimo com Deus e seu
povo, um relacionar que transforma profundamente nosso agir. Ficou claro para o
nosso grupo que não vivemos mais uma das etapas da formação, mas sim a etapa
que é central nesta preparação para a Vida Religiosa, vida esta que não será construída sem uma base forte. Por
isso, começamos a olhar o coração do ser redentorista e perceber que Jesus deve
ocupar o centro deste ser e conviver, como já diz a Constituição 23: “Chamados
a continuar a presença de Cristo e sua missão de redenção no mundo, escolhem os
Redentoristas a pessoa de Cristo como centro de suas vidas.”
Sendo
assim, acredito que viver estes dias de retiro foi, dentro do silêncio
proposto, encontro com o Redentor de nossa história, convidando-nos a sermos
Redentoristas, missão que começa no nosso peito e alcança horizontes sem
medidas.
Agradecemos
ao Pe. Ferdinando, que nos possibilitou crescer ainda mais neste caminho. Que
Deus o abençoe! E continue iluminando nossos passos! Subimos a montanha e
rezamos, agora, com as mãos aos céus e pés no chão, continuamos nossa caminhada
rumo ao ser Redentorista, “fortes na fé, alegres na esperança, fervorosos na
caridade, inflamados no zelo, humildes e sempre dados à oração.” (Const. 20)
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