terça-feira, 21 de agosto de 2012

A Vocação do Irmão Redentorista

Vocação é dom de Deus!
      Todos nós somos vocacionados do Pai e nos unimos a Ele para uma grande missão: sermos sua presença viva no meio em que estamos inseridos.
      Se formos vocacionados do Pai, somos por excelência missionários e, sendo missionários, somos irmãos pelo sacramento do batismo. Entretanto, existem aqueles que querem ser esta presença viva, assumindo a vida religiosa de uma maneira diferente, como irmão consagrado.
     A Congregação do Santíssimo Redentor tem a graça de contar com homens que assumem um jeito distinto de ser dentro da missão. Da mesma forma que os missionários presbíteros, esses irmãos professam os votos de pobreza, obediência, castidade e perseverança. São religiosos e missionários, mas se colocam, a serviço, de modo mais livre, mais aberto ao contato com o povo, enquanto o padre está mais voltado a ministrar os sacramentos.
      Desde suas origens, a Congregação conta com a presença desses irmãos. Homens de fé, de dedicação exemplar, que não só vestiram o hábito redentorista, como também assumiram a missão da Congregação, sendo presença viva no meio do povo.
      O primeiro desses homens foi Vito Curzio. De formação nobre, era vice-marquês, quarto grau da nobreza. Em título, era mais que o fundador da Congregação, Afonso de Ligório, que também era de origem nobre. 
     Certo dia, Vito sonhou que tentava subir um morro e, não conseguindo, foi ajudado por um padre que lhe ofereceu a mão, levando-o até o topo. Dias depois, partiu em viagem a Nápoles e, lá chegando, encontrou-se com um padre e reconheceu ser ele o mesmo de seu sonho. Após esse sinal de Deus, Vito abandona tudo e entra para a Congregação, dez dias depois de sua fundação, tornando-se, assim, o primeiro irmão redentorista. Homem que se fez missionário no trabalho, na oração e no compromisso.
São Geraldo Magella
     No decorrer da História, muitos outros contribuíram na missão como São Geraldo Magella, que fugiu de casa para entrar no seminário dizendo “vou para me tornar Santo” e realmente alcançou seu ideal. Foi um homem de oração, humilde e obediente ao chamado de Deus que se fez grande entre os pequenos.
      Outra presença forte, sinal de Deus na C.Ss.R, principalmente por meio da arte sacra, foi o irmão Bento. Pinturas, imagens, altares foram muito bem trabalhados por esse talentoso homem e colocados em função da missão e da evangelização pela arte. Longe de sua terra natal, foi missionário em terras brasileiras.
       A vida, o testemunho e o exemplo desses e de muitos outros irmãos redentoristas ajuda-nos a alimentar nossa vocação e vislumbrar novos horizontes. Motiva-nos a continuar a mesma missão da qual participaram, assumindo com radicalidade o compromisso da unidade, da formação contínua e da evangelização. Impele-nos também a dispor com gratuidade nossos dons em favor do corpo missionário da Igreja que trabalha seguindo o mandato do próprio Cristo: “Ide por todo mundo!”                     
                                               
                                                     Joaquim Acassio

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